Sunday, October 4, 2009

que triste não saber florir...


olhodedentrodavitrineomovimentoquedesejavaserinterno otempopassa e levavidaembora otempotodo quepenso doicomobrasassobreapelefrescarecemsaidadocasulo queria estarsozinha écomonadarempensamentos descontinuo inquietos pensojánãosermaiscapaz esperar passeiavidatoda e nada resta anãoseresperar amudançaquevêm jánãoépossível meuspensamentosimplodemnacaixavaziaquecarrego sobremeucorpoemoçõesconfusas dequempensajánãosermaiscapazdesentircousalguma otempo passa e nadasepassatempo édinheiro nada medesapego dascoisasaindanãovividas desistir detudoepartir simbabemedêamãoe vamos masafuga éaindamais doque simplesmenteestar e mecalo olhandodedentrodavitrineavidapassarrequebrandoemrumaaomar calo eficoaesperar

Sunday, August 9, 2009


Ah! Desejo de algo inalcansavel
de um beijo,
uma carícia,
uma nova mão...

é feriado e queria estar com alguem diferente

descontente, inconstante
é isso que sou...
não sei se mereço... sei que não mereço!

me odeio por não querer sequer.
e eu que apenas queria dormir ao teu lado, agora fujo do sono só para guardar a lembrança desse cansaço de abraços no corpo...
seus olhos são a janela do meu trem!

Tuesday, June 16, 2009

ESPAÇO TEMPO AÇAO



Ah meu amor, me perdoes! Mas te amo como a mim mesmo! Nao, nao quero me enganar! Portanto nao me peças que nao seja verdadeiro contigo! Nao podes exigir de mim que te enganes! É isso o que queres?! Ah meu amor, eu sei que doi! E até que é bem linda essa dor... Mas observes bem, e verás que essa dor nao é nosso amor! Nosso amor é outro sentimento, maior e mais belo! Essa dor é feita de medo e posse, uma projeçao de um erro que julgas correto cometer e quiça esperavas que eu o fizesse espontaneamente! como se ocultando e fazendo pelas costas um do outro, tirassemos a importancia dos beijos, dos abraços, do desejo... Como se isso nao fosse uma mentira! Nao, nao seja hipocrita contigo mesmo! Tu me amas? Achas mais respeitoso me trair pelas minhas costas? Eu nao! Quando danço, danço à Dionísio!! Nem sempre faço teatro! Sou teu! És meu! Mas somos livres e é essa liberdade que me cobras! Queres mentira? Queres a farsa... Nao voltei pra casa contigo? Queres maior prova de carinho? E como me trataste? Por ter sido verdadeiro? Nao! Nao! Nao quero brigar! Quero sim à ti! Mas quero antes de tudo, o direito de ser verdadeiro! Sei que te peço algo dificil, bem capaz d'eu nao saber agir quando sentir essa dor... É o instinto... Mas nao deixes de me perdoar por ser verdadeiro! E se nao for pedir demais, nao me peças que minta!
Ah amor! Coragem! Vamos juntos aprender à verdadeiramente amar!

Sunday, May 24, 2009

multiplicaçao de borboletas


eu me pego ansiosa por te encontrar novamente, e tenho medo de nao ter nada bonito ensaiado pra te dizer, mal consigo planejar perguntas. é que pensar em voce, por si sò me dà borboletas na barriga! o coraçao acelera, o corpo arrepia, e eu nem lembro da tua voz! é tao louco! Fuço pelos cantos, procurando fotos ou frases que te apresentem à mim. nao pergunto, nao gosto de saber de ti por outros. me acho louca por sonhar contigo. como aquietar todos esses pensamentos? eu engasgo ao tentar disfarçar meu desejo em uma prosa boba....

Sunday, March 8, 2009

o sentimento de gostar...


''Vencido, tirou as mãos dos ouvidos, e agora dócil, de re­pente aceitando a beleza das pedrinhas, aceitando o canto enlouquecedor do pássaro, aceitando o fato da madrugada preceder a percepção da madrugada — o homem passou a ouvir com sentimentalismo o passarinho que pleiteava. E mais que isto: um pouco tímido, também Martim quis. No escuro sorriu di­vertido e pungente, porque Ermelinda não era nome que se gritasse, e nem sua virilidade lhe permitia empoleirar-se numa árvore. E mesmo, se ele a chamasse, aquela mulher era bem capaz de vir. E ele não a queria tanto a ponto de desejar que ela viesse. Martim sorriu de novo muito triste. Como a cólica tinha voltado de novo virou-se de bruços, e dessa vez ador­meceu.''
a maca no escuro - C.lispector

Sunday, January 25, 2009

samsara

Giro em uma encruzilhada secularizada
buscando no equilibrio
forcas para quebrar esse karma ancestral
fujo de atalhos
quero o mais longo dos caminhos
prefiro os meios aos fins
soluco dos desejos que observo e nao nego
caio e torno a levantar

http://www.youtube.com/watch?v=9wCinU_ymeU

Friday, January 23, 2009

desejos


ja venho ensaiando escrever lhe estas linhas, mas faltava me um motivo convincente. o que tanto eu poderia querer escrever a alguem com quem passei tao pouco tempo (porem intenso, pois visto que todo desejo assim o e)?
Deveria entao falar te de desejo? mas como? se foi tao rapido e nem ao menos consumado! e estranho, pois ha meses venho em um processo de autoconhecimento - eu que fui educada a buscar primeiramente (e sempre) a verdade, nao me negando a observar meus desejos, por vezes me torno pura volupia; a consciencia deste deseixo me leva a periodos de continencia autoimpigida -o que por sua vez, se levada ao extremo remanesce deseixo- e e justo no dia em que resolvo relaxar o resguardo, inebriando me por completo, que voce se aproximou! nao devo mentir, negando qualquer previa atracao, mas confesso a surpresa do inexperado movimento. Quica nao fosse sua partida tao eminente, nao haveria eu perdido minhas reservas. as ideias em turbilhao, o olhar penetrante, os beijos, a culpa... o silencio inevitavel.
''todas as coisas trazem canseira. o homem nao e capaz de descreve-las; os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de ouvir. o que foi tornara a ser, e o que foi feito se fara novamente; nao ha nada de novo debaixo do sol''

Sunday, January 18, 2009

'Dai-me a castidade e a continência, mas não agora.'

'O estado de ânimo em que se encontra Agostinho nesse momento é de indecisão. Quer e não quer ao mesmo tempo. Busca e tem medo de encontrar o que busca(...)
“Mas eu, adolescente desventurado em extremo, tinha chegado a pedir-te a castidade dizendo: - Dai-me a castidade e a continência, mas não agora” (Conf. VII, 7, 17)
Assim como o artista, para poder expressar com nobreza as imagens de sua fantasía, deve antes libertar-se de qualquer pensamento baixo e vulgar, assim o cristão, para penetrar no mistério de Deus, deve purificar-se por meio da humildade e da penitência.(...)
Peguei-o, abri e li em silêncio o primeiro capítulo sobre o qual caiu o meu olhar: ‘Não em orgias nem bebedeiras, nem a devastação e libertinagem, nem nas rixas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis satisfazer os desejos da carne. Não quis ler mais, nem era necessário. Mal terminara a leitura dessa frase dissiparam-se em mim todas as trevas da dúvida, como se penetrasse no meu coração uma luz de certeza” (Conf. VIII, 12, 28-29)''

do site: http://www.agostinianos.org.br/curso/

2009 - o inicio...