Sunday, January 25, 2009

samsara

Giro em uma encruzilhada secularizada
buscando no equilibrio
forcas para quebrar esse karma ancestral
fujo de atalhos
quero o mais longo dos caminhos
prefiro os meios aos fins
soluco dos desejos que observo e nao nego
caio e torno a levantar

http://www.youtube.com/watch?v=9wCinU_ymeU

Friday, January 23, 2009

desejos


ja venho ensaiando escrever lhe estas linhas, mas faltava me um motivo convincente. o que tanto eu poderia querer escrever a alguem com quem passei tao pouco tempo (porem intenso, pois visto que todo desejo assim o e)?
Deveria entao falar te de desejo? mas como? se foi tao rapido e nem ao menos consumado! e estranho, pois ha meses venho em um processo de autoconhecimento - eu que fui educada a buscar primeiramente (e sempre) a verdade, nao me negando a observar meus desejos, por vezes me torno pura volupia; a consciencia deste deseixo me leva a periodos de continencia autoimpigida -o que por sua vez, se levada ao extremo remanesce deseixo- e e justo no dia em que resolvo relaxar o resguardo, inebriando me por completo, que voce se aproximou! nao devo mentir, negando qualquer previa atracao, mas confesso a surpresa do inexperado movimento. Quica nao fosse sua partida tao eminente, nao haveria eu perdido minhas reservas. as ideias em turbilhao, o olhar penetrante, os beijos, a culpa... o silencio inevitavel.
''todas as coisas trazem canseira. o homem nao e capaz de descreve-las; os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de ouvir. o que foi tornara a ser, e o que foi feito se fara novamente; nao ha nada de novo debaixo do sol''

Sunday, January 18, 2009

'Dai-me a castidade e a continência, mas não agora.'

'O estado de ânimo em que se encontra Agostinho nesse momento é de indecisão. Quer e não quer ao mesmo tempo. Busca e tem medo de encontrar o que busca(...)
“Mas eu, adolescente desventurado em extremo, tinha chegado a pedir-te a castidade dizendo: - Dai-me a castidade e a continência, mas não agora” (Conf. VII, 7, 17)
Assim como o artista, para poder expressar com nobreza as imagens de sua fantasía, deve antes libertar-se de qualquer pensamento baixo e vulgar, assim o cristão, para penetrar no mistério de Deus, deve purificar-se por meio da humildade e da penitência.(...)
Peguei-o, abri e li em silêncio o primeiro capítulo sobre o qual caiu o meu olhar: ‘Não em orgias nem bebedeiras, nem a devastação e libertinagem, nem nas rixas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis satisfazer os desejos da carne. Não quis ler mais, nem era necessário. Mal terminara a leitura dessa frase dissiparam-se em mim todas as trevas da dúvida, como se penetrasse no meu coração uma luz de certeza” (Conf. VIII, 12, 28-29)''

do site: http://www.agostinianos.org.br/curso/

2009 - o inicio...