Sunday, January 18, 2009

'Dai-me a castidade e a continência, mas não agora.'

'O estado de ânimo em que se encontra Agostinho nesse momento é de indecisão. Quer e não quer ao mesmo tempo. Busca e tem medo de encontrar o que busca(...)
“Mas eu, adolescente desventurado em extremo, tinha chegado a pedir-te a castidade dizendo: - Dai-me a castidade e a continência, mas não agora” (Conf. VII, 7, 17)
Assim como o artista, para poder expressar com nobreza as imagens de sua fantasía, deve antes libertar-se de qualquer pensamento baixo e vulgar, assim o cristão, para penetrar no mistério de Deus, deve purificar-se por meio da humildade e da penitência.(...)
Peguei-o, abri e li em silêncio o primeiro capítulo sobre o qual caiu o meu olhar: ‘Não em orgias nem bebedeiras, nem a devastação e libertinagem, nem nas rixas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis satisfazer os desejos da carne. Não quis ler mais, nem era necessário. Mal terminara a leitura dessa frase dissiparam-se em mim todas as trevas da dúvida, como se penetrasse no meu coração uma luz de certeza” (Conf. VIII, 12, 28-29)''

do site: http://www.agostinianos.org.br/curso/

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