Friday, January 23, 2009

desejos


ja venho ensaiando escrever lhe estas linhas, mas faltava me um motivo convincente. o que tanto eu poderia querer escrever a alguem com quem passei tao pouco tempo (porem intenso, pois visto que todo desejo assim o e)?
Deveria entao falar te de desejo? mas como? se foi tao rapido e nem ao menos consumado! e estranho, pois ha meses venho em um processo de autoconhecimento - eu que fui educada a buscar primeiramente (e sempre) a verdade, nao me negando a observar meus desejos, por vezes me torno pura volupia; a consciencia deste deseixo me leva a periodos de continencia autoimpigida -o que por sua vez, se levada ao extremo remanesce deseixo- e e justo no dia em que resolvo relaxar o resguardo, inebriando me por completo, que voce se aproximou! nao devo mentir, negando qualquer previa atracao, mas confesso a surpresa do inexperado movimento. Quica nao fosse sua partida tao eminente, nao haveria eu perdido minhas reservas. as ideias em turbilhao, o olhar penetrante, os beijos, a culpa... o silencio inevitavel.
''todas as coisas trazem canseira. o homem nao e capaz de descreve-las; os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de ouvir. o que foi tornara a ser, e o que foi feito se fara novamente; nao ha nada de novo debaixo do sol''

1 comment:

Aline Miranda said...

(f) [não sabia q vc tava escrevendo aqui...]